Neste último mês
observamos a fragilidade de nosso sistema aeroportuário ao nos depararmos com
um avião cargueiro impossibilitado de se locomover na pista de Viracopos. Diante
de tal situação fica claro o quanto o sistema de aviação brasileiro deve
evoluir. É inconcebível um aeroporto ficar impraticável por dois dias em razão
de questões que extrapolam a viabilidade estrutural de nossos aeroportos. A
falta de planejamento e principalmente gerenciamento de crise ficou exposta a todos
nós profissionais e usuários de transporte aéreo. Fica claro que a profissionalização
de nosso setor tem muito que amadurecer diante de uma realidade cada vez mais
atual com o crescimento contínuo do transporte de carga aérea no Brasil. É importante
ter a dimensão dos impactos operacionais que estas operações podem causar nos
aeroportos, e não apenas focar-se na demanda crescente de passageiros!
Outro fato inusitado este
mês foi o sobe desce de ações da Gol que anunciou uma nova encomenda de
aeronaves da Boeing e acabou por movimentar o mercado. A torcida é que
realmente este passo dado pela laranja não seja apenas um blefe, pois deste tema
a aviação brasileira é mais do que profissional. Entre idas e vindas, nos
momentos de crise sempre surgem novidades que trazem uma sobrevida conciliada
com uma pitada de esperança. Em paralelo Azul e TRIP finalmente oficializam e
praticam a sua fusão, a modernidade e inovação aliada a uma malha bem
organizada e diversificada pode trazer bons frutos para o setor.
Esperamos que passado
o mês das bruxas tenhamos um inicio de alta temporada sem sustos internacionais
no ar, com prosperidade em nossos balcões de check-in e sem problemas nas
pistas deste enorme e potencial mercado brasileiro.
Até breve...
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